1932 - Batricio (Patrício) da Luz
Cornélio Pires, no seu livro de anedotas “Pataquadas”, registra um fato verídico de Catanduva.
Foi em 1932 ... Estávamos em meio à revolução Constitucionalista. Os velhos faziam a vigilância das estradas de rodagens, em substituição aos jovens que haviam partido para o “front”. Todos lutavam, constituindo célula viva do Batalhão Catanduva, comandado pelo Coronel Patrício da Luz.
Era numa das muitas noites em que vivíamos no escuro, pois a Empresa Elétrica, dirigida pelo Sr. Gataz Maluf, vivia em grande escassez de energia. Nessa noite, o Cel, Patrício da Luz, vindo do QG de Olímpia, foi “barrado”, ao aceno de carabina, na entrada da cidade, pelo guarda e cidadão sírio Anderáos, que durante muitos anos residiu em Catanduva.
- Num bode bassa. (Não pode passar)
- Como não? – indagou espantado o Coronel.
- Num bode. Num conhece sinhur . . .
- Não vê, homem ? Eu sou o Patrício da Luz.
- Tabiação, sinhur! Batrício da Luz é Gataz Maluf . . .